Paulo Victor Jabour analisa investimentos e o crescimento da economia da influência no Brasil
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Paulo Victor Jabour analisa investimentos e o crescimento da economia da influência no Brasil

A chamada economia da influência deixou de ser uma tendência para se tornar um setor consolidado. Segundo o estudo The State of Influencer Marketing 2024, o mercado global de influência movimentou mais de US$ 21 bilhões em 2023, com projeção de crescimento contínuo acima de 20% ao ano até 2030. No Brasil, dados da Nielsen e da Kantar apontam que as marcas já destinam em média 10% a 15% de seus orçamentos de marketing a campanhas com criadores de conteúdo.

Para Paulo Victor Jabour Tannuri Valverde de Morais, diretor de Novos Negócios e Marketing da Digitais BR, esse setor representa um novo eixo de investimento dentro da economia criativa, conectando empresas e pessoas por meio de narrativas digitais de alta relevância.

Por que a economia da influência cresce tanto

A transformação é visível nos números: pesquisas da Nielsen indicam que 71% dos consumidores brasileiros confiam mais em recomendações de criadores digitais do que em publicidade tradicional. Além disso, o tempo médio gasto em redes sociais no Brasil ultrapassa 3h30 por dia, colocando o país entre os cinco maiores mercados do mundo em consumo de conteúdo digital.

Para Paulo Victor Jabour, esse cenário demonstra que as empresas não estão apenas comprando mídia, mas investindo em credibilidade, engajamento e proximidade com a audiência. “O criador é percebido como uma voz de confiança, e isso tem valor econômico direto”, afirma.

Investimento estratégico para empresas

De acordo com dados da consultoria Deloitte, 92% das empresas brasileiras já realizaram alguma campanha com criadores de conteúdo em 2023, e 65% delas planejam aumentar os aportes em 2025. Isso porque o retorno sobre investimento (ROI) em campanhas de influência pode chegar a ser 11 vezes maior do que em publicidade tradicional, quando bem estruturado.

Na visão de Paulo Victor Jabour, o investimento em criadores deve ser tratado como um ativo estratégico de longo prazo. Não basta ações pontuais: marcas que estruturam parcerias duradouras conseguem construir valor de marca, fidelização e impacto comercial real.

O papel da Digitais BR nesse contexto

Na Digitais BR, presidida por Luiz Carlos Laplagne, o foco tem sido profissionalizar a categoria e criar condições para que criadores acessem oportunidades de forma sustentável. A associação já reúne uma base significativa de Criadores de Conteúdo e Influencers Digitais, oferecendo desde benefícios concretos (como seguro de vida, plano de saúde e acesso à plataforma Skorr) até acesso a campanhas publicitárias exclusivas.

Segundo Paulo Victor Jabour, “a economia da influência só continuará crescendo se houver organização, transparência e profissionalização. É isso que dará segurança tanto para os criadores quanto para os anunciantes.”

 

Em resumo, a economia da influência já movimenta bilhões e cresce em ritmo acelerado no Brasil e no mundo. Para Paulo Victor Jabour Tannuri Valverde de Morais, o futuro desse mercado dependerá da profissionalização dos criadores, da inovação tecnológica e da visão estratégica das empresas, que precisam enxergar esse investimento como parte essencial de sua atuação na economia digital.