
Cuidados e prevenção: 379 casos de leishmaniose registrados no Ceará em 2025
O estado do Ceará já contabiliza 379 casos de leishmaniose em 2025, englobando tanto a forma visceral quanto a tegumentar da doença. Esse número tem preocupado as autoridades de saúde, ressaltando a importância da prevenção. A leishmaniose é uma doença infecciosa transmitida exclusivamente pela picada do mosquito-palha, que pode adquirir o parasita ao picar animais como cães e roedores e, posteriormente, transmitir para os seres humanos.
De acordo com o médico infectologista Luís Arthur Brasil, é essencial compreender o processo de transmissão da doença: “Se um animal contaminado é picado por um mosquito e, em seguida, esse mesmo mosquito pica um ser humano, ocorre a transmissão da leishmaniose.”
Em 2024, o Ceará registrou 221 casos de leishmaniose visceral e 716 casos da forma tegumentar. Os sintomas podem variar, sendo que a forma visceral apresenta febre persistente, fraqueza, perda de peso e anemia, enquanto a forma tegumentar causa feridas indolores com bordas elevadas. O diagnóstico e tratamento estão disponíveis nas unidades básicas de saúde e encaminhamentos para hospitais de referência, como o Hospital São José, em Fortaleza.
A veterinária Débora Marinho enfatiza que o combate ao mosquito transmissor é a principal medida preventiva.
É crucial adotar medidas como o uso de repelentes, evitar o contato com o mosquito, eliminar possíveis criadouros em quintais e terrenos baldios, e cuidar dos animais domésticos, que funcionam como reservatórios da doença. A proteção dos cães com coleiras repelentes, sprays ou bisnagas aplicadas mensalmente é fundamental para prevenir a leishmaniose.
Além disso, a especialista indica a instalação de telas nas janelas, o cultivo de plantas repelentes e a manutenção da limpeza dos quintais como medidas eficazes para interromper o ciclo de transmissão da doença e proteger tanto os animais quanto os seres humanos.
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