Insatisfação persiste: pacientes continuam sem medicamentos nos postos de saúde de Fortaleza mesmo após oito meses da gestão atual.
O prefeito de Fortaleza, Evandro Leitão, tem afirmado em entrevistas que a distribuição de medicamentos na rede pública municipal foi regularizada. No entanto, mesmo após oito meses de sua gestão, pacientes ainda enfrentam dificuldades para encontrar os remédios básicos nos postos de saúde da capital cearense.
Um desses pacientes é a babá Tayná Gomes, que mencionou ter passado por momentos de aflição anteriormente, apesar de ter conseguido os remédios desta vez no posto Sandra Maria Faustino Nogueira, no bairro Vicente Pinzón. Ela relatou: “Hoje eu consegui, mas nos dias anteriores, que meu filho ficou doente, nem de pirona estava tendo. Remédio que no UPA dizia que pegava no posto, estava dizendo que precisava comprar. Hoje, graças a Deus, teve os remédios certos”.
Desde o final de 2024, a equipe jornalística da TV Cidade tem acompanhado a situação de falta de medicamentos essenciais, como insulina, remédios para hipertensão, diabetes e analgésicos comuns. Apesar das promessas do prefeito Evandro Leitão de resolver o problema em sua gestão, a escassez de medicamentos persiste.
Prefeitura aponta problemas com fornecedores
Segundo Nívia Tavares, coordenadora de Assistência Farmacêutica de Fortaleza, parte do problema está relacionada à dificuldade com os fornecedores. Enquanto isso, relatos de pacientes como o aposentado Antônio Nunes continuam a surgir, mencionando a falta de insulina de pH. O desabastecimento se estende a diversas unidades de saúde, com prateleiras vazias e dificuldades para marcar consultas.
Distribuição de remédio apresenta leve melhora
Apesar das falhas, algumas unidades estão começando a mostrar melhorias. Bernadete Maciel, trabalhadora autônoma, conseguiu receber os medicamentos necessários no posto da Messejana. A esperança dos moradores é que essa melhoria se estenda por toda a cidade, conforme prometido pelo prefeito Evandro Leitão.
A Secretaria Municipal de Saúde foi procurada pela TV Cidade para comentar as reclamações, mas respondeu apenas que seria necessário identificar os princípios ativos dos medicamentos não encontrados pelos pacientes, sem dar explicações sobre a falta de médicos ou dificuldades de agendamento.
